Legado além do tempo: As mulheres que ajudaram a mandar o homem para a lua
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Dorothy Vaughan – Katherine Jonhson – Mary Jackson

Imagine uma Corrida Espacial internacional, na qual um grupo de mulheres estava prestes a redefinir os limites do possível na programação. E é isso que vamos te contar hoje.

Em meados dos anos 40, a NASA convocou um grupo de mulheres para se tornarem verdadeiros “computadores humanos”, responsáveis por desvendar cálculos complexos manualmente, a fim de dar vida aos ambiciosos projetos arquitetados por engenheiros e cientistas. E assim, essas mulheres, em meio a desigualdades salariais e tensões raciais, se destacaram. No epicentro dessa revolução silenciosa, encontramos as heroínas de hoje: Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson — pioneiras que moldaram a história da agência espacial, então conhecida como NACA, a organização precursora da NASA.

Confira a trajetória dessas grandes Mulheres:

Dorothy Vaughan – A Visionária dos Circuitos

Dorothy Vaughan

Dorothy Johnson Vaughan, nascida por volta de 1910 em Kansas City, traçou seu caminho pela matemática, formando-se na Wilberforce Academy. Antes de ser catapultada para o cenário da NASA, ela lecionou matemática na Virgínia. O ano de 1943 marcou sua entrada na NACA, no Centro de Pesquisas Langley.

Ao integrar a West Area Computing Unit, composta por mulheres negras, Dorothy não só desafiou normas sociais, mas também fez história ao se tornar a primeira pessoa negra a assumir uma função de supervisão na NACA. O medo do avanço tecnológico não a intimidou; pelo contrário, ela abraçou a mudança, dominando a programação e ensinando suas colegas, pavimentando o caminho para que se tornassem as primeiras programadoras da computação.

Sua jornada na NASA encerrou-se em 1971, mas seu legado continuou a inspirar. Dorothy persistiu em incentivar mulheres a ingressarem nos campos de ciência e tecnologia, atuando como um farol de mudança.

Mary Jackson – Da Matemática à Engenharia

Mary Jackson

Mary Winston Jackson, nascida em 1921 em Hampton, Virgínia, alçou voos além dos números. Após graduar-se em Matemática e Ciências Físicas no Hampton Institute em 1942, e lecionar, ela adentrou a NACA em 1951.

O convite para colaborar com o engenheiro Kazimierz Czarnecki mudou o rumo de Mary, lançando-a da matemática para a engenharia. Contudo, as barreiras sociais não foram benevolentes com ela. Para assumir seu posto, Mary teve de superar desafios, completando um curso de pós-graduação em matemática e física.

Em 1958, ela ergueu a bandeira da mudança, tornando-se a primeira engenheira negra da NASA. Mary assinou artigos renomados e, em 1979, assumiu a posição de gerente do Programa Federal para Mulheres, ampliando as oportunidades femininas dentro da NASA.

Sua jornada de sucesso terminou em 1985, adornada por inúmeras honrarias. O prêmio Apollo Group Achievement e o título de Voluntária do Ano de 1976, concedido pelo Centro de Pesquisas Langley, ecoam o impacto que ela causou.

Katherine Johnson – A Mentora dos Astros

Katherine Jonhson

Katherine Coleman Gable Johnson, nascida em White Sulphur Springs, Virgínia, em 1918, personificava uma paixão pela matemática desde a infância. Contudo, a disparidade social a empurrou para um cenário de oportunidades limitadas, levando-a a buscar educação superior no Institute.

Sua habilidade logo a conduziu à West Virginia State, onde concluiu seus estudos de matemática em tempo recorde. Entrando na NACA em 1953, sob a orientação de Dorothy Vaughan, Katherine abraçou com fervor a programação e os cálculos.

Seu momento culminante ocorreu em 1961, quando calculou a trajetória da missão Freedom 7 e validou os cálculos dos computadores IBM para a missão Friendship 7, liderada por John Glenn. Da Apollo 11 ao ônibus espacial, Katherine marcou a história.

Em 1986, após 33 anos de serviço na NASA, ela se aposentou, mas seu impacto reverbera. Em 2015, o então presidente Barack Obama a honrou com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta distinção civil nos EUA.

O nome de Katherine foi usado para batizar duas instalações da NASA, prestando homenagem a uma vida dedicada à ciência, à inovação e à capacitação das mulheres.

Legado além do tempo…

Hoje, o legado dessas mulheres continua a inspirar gerações, relembrando-nos de que a ousadia e a perseverança não têm gênero. Cada linha de código e cada cálculo desencadeiam a próxima fronteira da exploração humana e do conhecimento, criando novas tecnologias. Quem sabe veremos novamente uma jornada ao espaço liderada por outras mulheres incríveis, assim como estas foram.

Filme Estrelas além do tempo

A história dessas incríveis mulheres foi digna de obra de Hollywood, com o filme Estrelas além do tempo (2017), estrelando Otavia Spencer como Dorothy Vaughan, Tharaji P. Henson fazendo o papel de Katherine Jonhson e Janelle Monáe atuando como Mary Jackson.

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