A primeira impressora: a invenção que transformou a comunicação
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Johannes Gutenberg e a prensa de impressão

Em meados do século XV, na cidade de Mainz, na Alemanha, vivia um homem chamado Johannes Gutenberg, um inventor que estava prestes a mudar a história da comunicação escrita. Por volta de 1450, ele desenvolveu uma máquina inovadora: a prensa de impressão com tipos móveis, que seria considerada posteriormente como a primeira impressora.

Essa inovação surgiu depois de muito estudo e muito tempo de pesquisa. O fator contribuinte para Gutenberg foi o seu conhecimento em metalurgia e artística.

 A técnica de impressão por prensa foi criada inicialmente pelos chineses por volta do século II  D. C., onde eram utilizados tipos de madeira ou argila talhados, porém o processo se mostrava ineficiente, pois o material utilizado não era resistente e se desgastava ao longo do seu uso. Johannes Gutenberg mecanizou e otimizou o processo de impressão, criando a impressora e utilizando tipos de metais.

O homem por trás da invenção

Johannes Gutenberg

Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, ou simplesmente Johannes Gutenberg, nasceu em 1398, em Mongúncia (atualmente chamada Mainz), na Alemanha.  

Desde jovem, Gutenberg tinha um forte gosto pela leitura, lendo todos os livros que seus pais possuíam em casa. Nesta época os livros demoravam muito tempo para serem feitos e tinham valores muito elevados (muito mesmo), já que eram feitos por escribas ou monges, de forma manual.

Sua família trabalhava na Casa da Moeda do arcebispo, posição que era hereditária na época; portanto, Gutenberg teve contato com a ourivesaria desde pequeno.

Por volta de 1430, Johannes se muda para Estrasburgo, onde trabalhou como ourives, tendo contato direto com a fundição de metais. Trabalhou também como joalheiro, onde dominou a arte de construir moldes e da fundição de ouro e prata.

Esse chamado para a leitura e conhecimento adquirido ao logo da sua vida, contribuiu para que Johannes abrisse uma oficina, onde ensinava a  talhar pedras, cortar e polir espelhos, o ofício de ourives e entre outros. Ele era conhecido como um homem de grande habilidade mecânica.

Esses dotes e conhecimentos ajudaram na invenção da prensa de impressão.

A invenção da impressora e seus contraversos: Problemas jurídicos

Para a invenção da impressora, Johannes passou por diversos problemas, entre eles, jurídicos com as sociedades na qual se associou.

Em 1438, Gutenberg se associou com Andreas Dritzehene para o desenvolvimento da prensa. Depois da sociedade ser formada, Andreas faleceu e após, seus irmãos entraram com uma ação contra Gutenberg para reaver o dinheiro investido no projeto ou a aceitação deles como sócios.

A justiça deu causa ganha a Gutenberg, porém, a empresa foi desfeita.

A invenção da impressora e seus contraversos:  Problemas no projeto

Johannes também teve que resolver problemas no que diz respeito ao projeto:

 O primeiro era a resistência dos tipos móveis. Os tipos teriam que ser resistentes, para serem utilizados por um longo período, possibilidade não encontrada nos tipos de madeira.

Para resolver esse problema, Gutenberg criou os tipos com chumbo e estanho.

 O segundo problema encontrado era o material do papel. O papel ideal para imprimir precisava ser de um material que absorvesse a tinta e não a escorresse. Para solucionar esse dilema, Johannes escolheu o papel de trapo, de origem chinesa.

 O terceiro problema estava relacionado à tinta utilizada. A tinta precisava secar rápido e não borrar o papel para que sua impressão fosse duradoura. Para isso, Gutenberg modificou a consistência da tinta, tendo em sua composição óleo de linhaça e o carbono negro.

Contexto e motivação por trás da invenção

Processo impressão prensa de Gutenberg

 A Europa do século XV estava passando por em um período de transição para a Idade Moderna e renovação cultural. a invenção de Gutenberg coincidiu com o Renascimento Europeu, um período de ascensão da busca pelo conhecimento e da disseminação de ideias, entre elas, a Reforma Protestante.  

Até então, copiar livros era um processo demorado e caro, pois era realizado de forma manual por escribas ou monges. Gutenberg estava ciente das limitações desse processo e viu a necessidade de um método mais eficiente para compartilhar o conhecimento e a democratização da leitura.

A democratização do conhecimento

Escriba redigindo livro

A impressão utilizando a prensa com tipos móveis, permitiu a ampla disseminação de obras literárias e científicas, pois, a informação pôde ser reproduzida em quantidade, de forma mais barata e mais rápida que o processo manual; dessa forma, o conhecimento foi democratizado  e tornou-se mais acessível às massas, isto é: diversas pessoas das mais diferentes classes sociais e origens tendo acesso a uma grande variedade de pensamentos e ideias, incluindo as obras de filósofos gregos e romanos, permitindo a criação de debates em todo o continente europeu.

Esse processo de democratização do conhecimento impulsionou o progresso científico e cultural, e por sua vez, a transição para a Idade Moderna.

A Bíblia de Gutenberg

Bíblia de Gutenberg

A Bíblia de Gutenberg é o incábulo (peças que foram impressas no início da revolução da impressão) mais importante, pois, além de ser o primeiro livro a ser impresso em massa, foi o que deu início a revolução cultural.

Escrita em latim, o seu processo de impressão começou no ano de 1450 e durou 5 anos; possuí 1.282 páginas no geral, com texto em duas colunas.

 No começo, Johannes encontrou dificuldades com o custo de produção. Disposto a economizar papel, a Bíblia passou a conter duas colunas de 42 linhas ao invés de 40, como era anteriormente.

Outra mudança que ocorreu nesse projeto foi a divisão da Bíblia em dois volumes, deixando-a mais fina: com 641 páginas cada volume.

Não se sabe ao certo quantas cópias foram produzidas, mas estimam-se cerca de 158 a 300 cópias da Bíblia de Gutenberg. Hoje em dia, existem apenas 60 cópias da Bíblia espalhadas pelo mundo, entre os locais estão a Biblioteca Nacional de Paris e a New York Public Library.

De Tipos Móveis a Impressoras modernas

Tipos móveis

Desde a invenção de Gutenberg, a tecnologia de impressão evoluiu de forma significativa com o passar dos anos. A prensa de tipos móveis estabeleceu os fundamentos para futuros desenvolvimentos:

A impressora a vapor do século XIX trouxe a produção em massa de jornais e livros.  

Impressora á vapor

No século XX, a era digital trouxe a impressora a laser, jato de tinta e, posteriormente, no século XXI, a impressão 3D, que abriu possibilidades de fabricação de objetos tridimensionais com precisão.

Impressoras no Mundo Atual

Impressora 3D

Nos dias de hoje, as impressoras continuam a possuir um papel importante nas tecnologias modernas. Além das impressoras tradicionais, a impressão 3D revolucionou a fabricação e prototipagem de objetos. Com recursos de conectividade sem fio e impressão móvel, as impressoras modernas se adaptaram ao estilo de vida digital, permitindo que documentos e projetos sejam impressos de qualquer lugar.

A Primeira Impressora e seu legado

Impressoras de impressão em massa

A invenção da primeira impressora, por Johannes Gutenberg,  transformou a comunicação e a cultura. Sua invenção trouxe conhecimento e novas ideias às massas, transformando a sociedade como um todo, desempenhando assim, um papel importante no renascimento cultural, intelectual e científico.  

Conforme a tecnologia foi avançando, a impressora foi se adaptando, evoluindo para atender às necessidades do mundo moderno.

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